Dinheiro e Poder! Porra!
Por: Eduardo Sarmento
A palavra poder de deriva do latim: “possum”, “potes”, que significa “posse” ou “Ser capaz de”. Em contexto atual do emprego do termo, podemos definir poder com: capacidade de convencer os outros a fazerem o que você quer. Manipular.
O dinheiro, por seu turno, é algo meramente representativo, que serve apenas para quantificar o valor das coisas, o valor das coisas é ditado pela análise dos gostos gerais de uma determinada sociedade. Os gostos gerais, por sua vez, são frutos da média das vontades de cada indivíduo, nas vontades estão os sentimentos e as necessidades fisiológicas. Até então, a vontade, ou o querer, é o item mais importante citado, pois é ele que determina o gosto geral, que determina o valor, que determina o preço, que por último é representado pelo dinheiro.
A vontade, não é, na verdade, a base desse sistema. As vontades são controladas por uma força maior, que é DETENTORA DO MAIOR PODER. Esta força, muito conhecida, possui vários nomes: Pierre Bourdier chama-a de Poder Simbólico; Nietzsche de Manifestação Apolínea; Guy Debord de Espetáculo; Freud de Super-Ego Social tutti quanti.
Esse poder não cerceou-se aos tempos atuais, muito pelo contrário, ele apenas mostra uma progressão. Quando a sociedade era composta, exclusivamente, por nômades, esse poder, que era domínio do homem x homem, se dava por meio do respeito à idade, força e sexo; os detentores dessas características tinha o comando sobre o resto do bando, eles eram chamados, por Freud, de: Totems, que era uma espécie de ídolo a ser seguido pelos outros.
No livro Cidade Antiga, Foustel de Coulanges mostra como era o baldrame da sociedade grega em seu limiar. – Nesta sociedade, escravocrata, já havia a prática do escambo, logo havia mercado – Cada família possuía sua própria religião, que tinha como “igreja” a casa. O Deus deles eram os ancestrais mortos, para os quais era acendido um fogo que nunca deveria se apagar dentro da casa. Esses deuses ditavam as regras morais e sociais daquele tempo, como o direito a propriedade, o celibato e as demais tradições. Portanto, o PODER desse tempo, independente do dinheiro, era monopolizado por essa religião.
No Egito, os Reis-Deuses, não eram os líderes por conta do dinheiro que tinham, eles eram legitimados como detentores do PODER por conta de uma tradição religiosa. Os Reis eram tidos como semideuses, assim, superiores aos demais, podia mandar e desmandar.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica era a grande detentora do PODER, tinha sua força lastreada no medo, as pessoas a seguiam pois tinham medo das sanções divinas e das perseguições físicas. Durante muito tempo, a igreja monopolizava o conhecimento, perseguindo cientistas e estocando livros na gigantescas bibliotecas dos monastérios. Tinha medo de que o homem tivesse acesso ao conhecimento, pois esse, poderia dar poder aos homens e abalar a fé. Apesar de na baixa idade média a Igreja estimular a educação do “povo” por meio das Universidades.
Com o advento do Iluminismo e da corrente Humanista, o homem tornou-se mais importante, passando a ser o centro das deliberações. A partir de então, o conhecimento foi disseminado, mas nunca alcançando toda população, sempre era apenas alguns os contemplados com essa potencial ferramenta de poder. Os possuidores do conhecimento podiam controlar os outros. A maior prova disso foram os Déspotas Esclarecidos, filósofos que auxiliavam o Rei, por meio do conhecimento, a governar. Esses mesmos Reis, não eram Reis por serem mais ricos, mas sim por uma tradição que vigorava alhures.
Os homens que são maus por natureza, viram no conhecimento, na ciência, uma forma infinda de poder, nas quais os possuidores poderiam controlar todos os outros. Destarte, vários segmentos se desenvolveram para atuar no campo da manipulação, perpassando e consubstanciando desde a Psicanálise às Ideologias políticas.
Atualmente, a maior forma de poder, não é o dinheiro, que os palpiteiros liberais exalam e defendem sem nenhuma intelecção. Existem várias formas de poder que se concernem para afigurar a complexa sociedade atual, dentre elas, destacamos o a Mídia, que se rende aos desejos políticos com o intuito de – voltando ao início do texto – manipular as vontades dos indivíduos, para legitimarem-se – Assim como os Reis do Egito – no poder. Afinal, como dizia Nietzsche, o poder não é nada se não é mais poder. O poder pelo poder.
Em meio a todas essas formas de dominação, o dinheiro se torna um item de segundo plano, que estão sujeito às variações das vontades, que atualmente é controlada pela mídia. Além da mídia, existem inúmeras outras formas importantes de poder, que estão acima do dinheiro. Para que não me entendam mal, comum entre palpiteiros, o dinheiro é sim importante, e dá certo poder ao detentor, mas está longe de ser a motivação primeva da ação humana e o responsável pelos acontecimentos históricos.
Durante a Idade Média, a Igreja Católica era a grande detentora do PODER, tinha sua força lastreada no medo, as pessoas a seguiam pois tinham medo das sanções divinas e das perseguições físicas. Durante muito tempo, a igreja monopolizava o conhecimento, perseguindo cientistas e estocando livros na gigantescas bibliotecas dos monastérios. Tinha medo de que o homem tivesse acesso ao conhecimento, pois esse, poderia dar poder aos homens e abalar a fé. Apesar de na baixa idade média a Igreja estimular a educação do “povo” por meio das Universidades.
Com o advento do Iluminismo e da corrente Humanista, o homem tornou-se mais importante, passando a ser o centro das deliberações. A partir de então, o conhecimento foi disseminado, mas nunca alcançando toda população, sempre era apenas alguns os contemplados com essa potencial ferramenta de poder. Os possuidores do conhecimento podiam controlar os outros. A maior prova disso foram os Déspotas Esclarecidos, filósofos que auxiliavam o Rei, por meio do conhecimento, a governar. Esses mesmos Reis, não eram Reis por serem mais ricos, mas sim por uma tradição que vigorava alhures.
Os homens que são maus por natureza, viram no conhecimento, na ciência, uma forma infinda de poder, nas quais os possuidores poderiam controlar todos os outros. Destarte, vários segmentos se desenvolveram para atuar no campo da manipulação, perpassando e consubstanciando desde a Psicanálise às Ideologias políticas.
Atualmente, a maior forma de poder, não é o dinheiro, que os palpiteiros liberais exalam e defendem sem nenhuma intelecção. Existem várias formas de poder que se concernem para afigurar a complexa sociedade atual, dentre elas, destacamos o a Mídia, que se rende aos desejos políticos com o intuito de – voltando ao início do texto – manipular as vontades dos indivíduos, para legitimarem-se – Assim como os Reis do Egito – no poder. Afinal, como dizia Nietzsche, o poder não é nada se não é mais poder. O poder pelo poder.
Em meio a todas essas formas de dominação, o dinheiro se torna um item de segundo plano, que estão sujeito às variações das vontades, que atualmente é controlada pela mídia. Além da mídia, existem inúmeras outras formas importantes de poder, que estão acima do dinheiro. Para que não me entendam mal, comum entre palpiteiros, o dinheiro é sim importante, e dá certo poder ao detentor, mas está longe de ser a motivação primeva da ação humana e o responsável pelos acontecimentos históricos.
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